Para o conceito de Ciborgue Educativo, a IA não é autora legal nem substitui o humano. No plano pedagógico age como parceira ontológica.
Cenário | Como funciona | Impacto no self |
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Co-escrita com IA | O estudante escreve com apoio de IA, mas precisa negociar entre a sua voz e a voz maquínica. | O self torna-se curador, em diálogo com múltiplas vozes. |
Feedback automatizado | Sistemas corrigem e dão retorno imediato; o professor complementa. | O self aprende a interpretar e comparar perspetivas (humana vs algorítmica). |
Mapas de conhecimento híbridos | IA gera conexões entre conceitos; o estudante reorganiza criticamente. | O self é cartógrafo, moldando um conhecimento rizomático. |
Teacherbots em sala de aula | Bots apoiam questões técnicas e administrativas; o professor foca no debate crítico. | O self docente é expandido, redistribuindo agência pedagógica. |
Identidades expandidas | IA simula narrativas e vozes diversas, permitindo empatia e experimentação. | O self torna-se plural e performativo, explorando múltiplos "eus possíveis". |
Síntese crítica: O ciborgue educativo é a figura que resolve a controvérsia: a autoria não é propriedade, mas processo coletivo e relacional.
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